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Custom Agents na Era do GPT-5 – Parte 1

  • Foto do escritor: Chris Moraes
    Chris Moraes
  • 24 de ago.
  • 3 min de leitura

Autonomia sob medida: calibrando o comportamento dos agentes



A chegada do GPT-5 abriu um novo capítulo na criação de custom agents – agentes inteligentes projetados para resolver problemas de forma autônoma, mas dentro de regras específicas de cada negócio.


Um dos pontos centrais dessa nova geração é a possibilidade de calibrar a autonomia dos agentes. Em outras palavras: decidir quando o agente deve tomar decisões sozinho e quando deve esperar pelo humano.


Neste artigo (primeira parte da nossa série sobre Custom Agents na Era do GPT-5), você vai entender:


  • Como funciona a autonomia nos agentic workflows.

  • Quando liberar mais controle ao agente e quando restringir.

  • Técnicas práticas de prompting para encontrar o equilíbrio.


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O que são Agentic Workflows?


Tradicionalmente, chatbots funcionavam como uma “árvore de respostas”.O GPT-5 muda isso: ele permite que o agente pense, planeje e aja.


Isso significa que, ao invés de esperar cada comando do usuário, o agente pode:


  • Buscar contexto sozinho (ex.: consultar dados, analisar histórico).

  • Executar subtarefas antes de dar a resposta.

  • Propor soluções completas, em vez de apenas devolver informações soltas.


Mas esse poder precisa ser calibrado. Afinal, quanto de decisão você quer dar ao seu agente?



O dilema: Autonomia x Controle


Nem todo agente deve agir com o mesmo nível de liberdade.


  • Menos autonomia: ideal em áreas sensíveis (saúde, jurídico, financeiro). O agente coleta informações e sugere, mas nunca decide sem o usuário.

  • Mais autonomia: útil em automação interna, relatórios ou marketing digital. O agente pode executar tarefas sozinho, porque os riscos são menores.


💡 Pense assim: seu agente é um colaborador digital. Você dá funções, mas também estabelece limites.



Como reduzir a proatividade do agente


Se você precisa que o agente seja mais cauteloso:


  • Use prompts que limitem o número de ações:

    “Use no máximo 2 chamadas de ferramenta para responder.”

  • Defina critérios de parada claros:

    “Finalize assim que identificar o conteúdo exato a ser alterado.”

  • Inclua cláusulas de escape:

    “Mesmo que não tenha 100% de certeza, entregue a melhor hipótese e informe o grau de confiança.”


Isso evita que o agente “saia explorando demais” e melhora a eficiência em tarefas simples.



Como aumentar a proatividade do agente


Em contrapartida, quando você quer que o agente seja mais autônomo:


  • Estimule persistência:

    “Continue até que o problema esteja completamente resolvido, sem devolver ao usuário antes.”

  • Reduza pedidos de confirmação:

    “Não peça validações, assuma a interpretação mais razoável e documente depois.”

  • Defina que só pare em condições específicas:

    “Encerrar apenas quando tiver testado e validado a solução.”


Isso é útil em agentes que precisam trabalhar sozinhos por longos períodos, como automações de código ou análises de dados.



Exemplos práticos


  • Saúde: um agente de apoio emocional deve ser menos autônomo. Ele pode sugerir rotinas ou exercícios leves, mas nunca recomendar medicação sem consulta médica.


  • Engenharia: um agente interno pode ter mais autonomia para gerar relatórios semanais sem depender de aprovação, porque lida com dados de baixa criticidade.


  • Marketing: um agente de SEO pode analisar backlinks de concorrentes e trazer insights completos, sem pedir autorização a cada passo.



Conclusão


O poder dos custom agents no GPT-5 está na sua flexibilidade.Você pode ajustar o nível de autonomia conforme o risco, o objetivo e o público.


Essa calibragem é o que diferencia um agente “qualquer” de um colaborador digital confiável.


👉 No próximo artigo da série, vamos falar sobre como aumentar a transparência dos agentes com preâmbulos claros, melhorando a confiança dos usuários e a experiência de uso.





 
 
 

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